Essa revelação da Revista Piauí acerca da busca e apreensão em endereços de funcionário da PGR, investigado por vazamento de processos sigilosos (das operações “Fames-19” e “Maximus”) alivia a carga nos investigados no Tocantins.

E eleva a pressão sobre o recurso de Wanderlei Barbosa no Supremo Tribunal Federal.

A decisão foi do ministro Cristinano Zanin, presidente da primeira turma do STF. O processo de Wanderlei tramita na segunda turma, presidida por Gilmar Mendes.

Ambas as turmas julgam recursos da operação que afastou Wanderlei. Uma do próprio governador afastado e outra do deputado federal Ricardo Ayres.

O funcionário da PGR, objeto da decisão de Zanin, era assessor do vice-procurador geral da República, Hindemburgo Chateaubriand.

Ele (Chateaubriand) é responsável pela condução de alguns inquéritos (como diz a Piauí) envolvendo políticos e autoridades tocantinenses

Hindemburgo foi o procurador da República que fez o parecer contra o afastamento do governador  Wanderlei Barbosa.

E que o colegiado do Superior Tribunal de Justiça derrubou por unanimidade.

A revelação de que um assessor tão próximo do vice-procurador da República poderia estar envolvido no comércio e vazamento de decisões (na PGR pareceres) tende a contaminar os pareceres de Hindemburgo.

Um deles justamente aquele que beneficiaria Wanderlei Barbosa.

PS. O ministro que está julgando o agravo regimental de Wanderlei contra a denegação do habeas corpus, Edson Facchin, foi eleito o próximo presidente do STF.

E no cargo, exercerá,também, a presidência do Conselho Nacional de Justiça.

Não é a melhor previsão para os recursos de Wanderlei.

 

 

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