O Diário Oficial de ontem traz mais exonerações de cargos em comissão.

Exonerá-los é competência daquele que a tem para nomeá-los. Quem pode o mais, pode o menos.

Justificativas numéricas? Vamos lá!

Em agosto de 2024, o governo (dados da Secad) registrava 3.307 cargos comissionados. Fechou agosto de 2025 com 3.447.

Financeiramente, o custo elevou-se de R$ 20,861 milhões para R$ 22,059 milhões. 

Nos contratos, Wanderlei tinha em agosto de 2024, o total de 29.351 contratados que custavam R$ 79,6 milhões mensais. Laurez pegou 26.971 contratos (R$ 78,4 milhões).

Apesar das nomeações de concursados cuja finalidade é, justamente, reduzir os contratos temporários.

Só para se ter uma idéia: em 2014 (há dez anos) esses contratos chegavam a 14 mil.

De lá para cá, apesar da contratação de concursados, dobrou o número de contratos temporários.

Só na eleição de 2022, Wanderlei teria nomeado 16 mil contratos temporários (denúncia do senador Irajá Abreu na  AIJE no TRE).

Para efeito de raciocínio, há no Estado 31 mil servidores efetivos (Balanço do Igeprev  do 1º semestre de 2025). E outros 19 mil aposentados e pensionistas.

O Estado teria assim de contratos temporários quase o valor dos contratos efetivos. Somando um com outro, 47 mil empregados no poder público estadual. Somando os aposentados e pensionistas, 66 mil na folha de pagamento do Estado. 

Um funcionário para cada grupo de 22 tocantinenses.

Alguém tinha que fazer alguma coisa.

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