A divulgação, por este blog, nesta quarta do excesso de arrecadação de receitas correntes do Estado de janeiro a outubro provocou reação do governo. Mais pela repercussão do superávit do que pela razão da ponderação governamental.

Para o governo, o excesso de arrecadação seria apenas os R$ 342 milhões e 276 mil apontados no quadro publicado pela Fazenda, já descontadas deduções legais. Ainda que tenhas seus motivos.

Com efeito, como avaliou (e anotou) o blog, o excesso se deu nas receitas correntes (fonte 0100). Sem apontar as deduções. Só que a régua de cálculo utilizada centrava-se na previsão e arrecadação da Fazenda da receita corrente e não nas deduções.

A preocupação do governo se dá porque a população é tendente a enxergar no R$1,1 bilhão de excesso de arrecadação, um valor líquido (que o blog não avaliou) e, de forma muito clara, alertou ter sido o superávit nas receitas correntes realizadas em comparação às receitas correntes previstas.

De outro modo: o governo tem razão na ponderação (ainda que a avaliação do blog não fosse equivocada sob o ponto de observação que abordou) dada a natureza da maioria do leitor de ver mas não enxergar. Muitos sequer lêem no texto. Do título já tiram suas conclusões.

 

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Ponto Cartesiano

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