Os dias não são fáceis. Ontem o sertanejo Zezé de Camargo (que fez campanha para Jair Bolsonaro) diz ter rompido com o SBT por ter chamado Lula (presidente da República) e Alexandre de Morais (ministro do STF) – dentre outros – para a inauguração do SBT News.

 E desferiu ataques misóginos à empresária filha de Sílvio Santos. Mereceria uma ação judicial.

Não se sabe o que estaria rompendo. Imaginaria o SBT um aliado e de quem? Dele? Zezé seria anunciante da empresa? Um sócio? Ou tipo assim: não vou mais divulgar minhas músicas no SBT!!

O Sistema Brasileiro de Televisão tem 106 afiliadas nas 27 unidades da federação do país!!! Cobertura nacional. É provável que não houvesse nada para ser rompido por parte de Zezé. E sim da emissora. Zezé só tem (por enquanto) seu público sertanejo.

O goiano – que não se sabe tenha alisado banco de escola – não aceitaria uma empresa jornalística de televisão de propriedade privada ter o direito de convidar quem desejasse para um evento que fizesse. Obviamente que se fosse Jair Bolsonaro, o SBT seria elogiado. Talvez desejasse Sílvio Santos ser  Silas Malafaia ou Edir Macedo.

E portais divulgaram isto como notícia. Não pelo escândalo da arbitrariedade, mas justapondo como iguais valores democráticos e anti-democráticos que na verdade se negam. Não há democracia com antidemocracia. 

Já anteontem, as redes sociais (e portais) do Estado reverberaram como notícia (que não era) as declarações desconexas e xenófobas de um paulista (que abandonou a faculdade) dito presidente do MBL e, a partir de 4 de novembro de 2025, presidente do mais novo partido do Brasil, o Missão.

Apontava que o Tocantins deveria ser novamente anexado a Goiás por ter govenadores afastados. Não se sabe por que escolheu o Tocantins se em São Paulo já tem seus próprios corruptos. E com maiores valores. Pior: sem punição.

E o que Zezé e o tal Renan Santos (ambos extremistas de direita) tem em comum, além da falta de instrução, leitura e atração pelo arbítrio. Interesses pessoais: Zezé, agora só e sem voz, precisa buscar outro nicho de mercado. E Renan encontrou oportunidade para mostrar que tem o Missão.

Perdeu porque ninguém (fora os portais do Estado) deram valor à sua relevante ignorância e desconhecimento histórico-cultural e econômico da divisão de Goiás.

Dois sem noção que optaram por não estudar.

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