Há secretários que, não raro, apontam o dedo para o blog com retórica acusatória: é contra o governo. Ou mais: é contra o funcionalismo.
Mas vejam: após o Palácio decidir expandir que Laurez deixou um buraco, o governo concedeu reajuste a policiais civis e retroagiu o PCCR da Educação.
Como é óbvio, trabalhadores reivindicam, o patrão concede ou não na medida de suas posses.
Mas qual o estudo de impacto econômico financeiro? Nenhum!! E como irá pagar?Pelo menos este ano, já tem a fórmula. Não se sabe o mais.
O governo traçou como: publicou na noite de ontem Medida Provisória 20 autorizando a transferência para a conta única do tesouro do saldo financeiro positivo “existente e não aplicado” da arrecadação de autarquias e fundos especiais do Estado.
Só na Fonte 759 - Recursos Vinculados a Fundos; e na Fonte 799 - Outras Vinculações Legais, este saldo nesta quarta-feira (https://transparencia.to.gov.br/#!receitas) é de R$ 903 milhões.
É expediente que os governos, pela execução orçamentária, exercitam anualmente no dia 1° de janeiro do exercício subsequente.
E que o governo determinou ontem serem imediatamente transferidos, no curso desse exercício financeiro.
Falta de grana? Não!!! Má qualidade dos gastos.
E quem o diz? O próprio governo que publicou ontem o Boletim de Análise das Receitas Estaduais (recursos ordinários/fonte 0500/livres).
De janeiro a outubro de 2025 o governo teve de receitas ordinárias R$ 737,61 milhões a mais do que o projetado. Arrecadou R$ 9,53 bilhões contra previsão de R$ 8,80 bilhões.
A arrecadação de impostos foi R$ 595,98 milhões acima do projetado (R$ 6,85 bi/R$ 6,25 bi). E o FPE foi R$ 931,98 milhões a mais do que o esperado.
Mas o governo fecha o ano tendo que raspar o tacho.















