Não deve ser fácil administrar o governo do Estado.
O governo publicou ontem o Relatório de Gestão Fiscal do segundo quadrimestres de 2025. Diz respeito, claro, ainda ao período quando Wanderlei Barbosa estava no cargo. Ele o deixou no início de setembro.
Pelo publicado, a Receita Corrente Líquida teria aumentado (de abril a agosto) o equivalente a R$ 300 milhões (R$ 14,9/abril – R$ 15,2 bilhões/agosto).
As despesas com salários (últimos 12 meses) passaram, no entanto, de R$ 8,908 bilhões (bruta) em abril para R$ 9,172 bilhões (agosto).
Um crescimento de R$ 264 milhões em quatro meses. Ou: 88% do incremento das receitas.
Apesar de reduzido para 45,69% da RCL o comprometimento com pessoal (o blog tinha antecipado 45,70% ontem). No primeiro quadrimestre de 2025 foi de 46,64%.
Já nos investimentos (que geram obras, emprego e renda), o governo fechou agosto com R$ 526 milhões contra os R$ 470 milhões de abril.
Ou: 56 milhões no quadrimestre.
Aí estarão prioridade e prioridades.