Como nas diárias e salários do TCE há leitores observando nas diárias do TJ (publicadas pelo blog) campanha contra as instituições.

Para favorecer (ou prejudicar) Laurez Moreira. Não só por isto, que o estado de coisas e de concentração de renda no Estado persiste,

E, curiosamente, deixam de lado o salários dos professores, o principal de que as diárias do TJ neste domingo seriam apenas acessório. Conclusão: a situação dos professores não requereria defesa retumbante. As diárias do TJ e do TCE, sim.

Alguns chegam a insinuar que a “campanha” se daria só depois da saída de Wanderlei. Sugerindo que o TJ e o TCE fossem os bodes expiatórios. Do blog, claro, a serviço de alguém!!!

Outro que as denúncias se dariam após a posse de Laurez Moreira, casado com a desembargadora Ângela Prudente. Ou seja, seria para desmoralizar o TJ de forma transversal. Outra ilação despropositada em dias disruptivos.

Puro diversionismo. A avaliações não refutam o principal: gastos exorbitantes (seja com que finalidade for) de um lado, e pobreza de outro.

E a régua do blog não mudou de direção nos seus 15 anos de existência. A execução orçamentária dos poderes é a linha do blog desde sua criação.

No TJ, por exemplo, apesar da avaliação dos RGFs do Judiciário (que sempre cumpriu a LRF) – como aponta o blog - determinados posicionamentos do blog nunca foram bem recebidos. Com consequências óbvias.

Mesmo quando ele foi o único a defender, por exemplo, o cumprimento do regimento interno (Loman) lá em 2010.

O regimento exigia a nomeação então juíza Angela Prudente ao cargo de desembargadora. Isto porque já havia participado da lista de nomeáveis por três vezes.

E o governador (responsável pela escolha na lista triplice) não a nomeava.

Quando a própria direção do TJ e o governo (2009 e 2010) trabalhavam para descumpri-lo e nomear outros juízes mais próximos no seu lugar, lá em 2010.

O arquivo do blog está aí. Mas os advogados dos gastos “competentes” estabelecem a conexão contrária ao poder. Ainda que não tivesse sido apontado ilegalidade nos gastos.

Uma luta desigual e solitária. Também de consequências inevitáveis como as previsíveis agora. Se alinham as duas situações na expressão dos números sem subterfúgios.

No prático: no serviço público estadual (os três poderes) o índice de 61,49 % dos funcionários ganha até R$ 7 mil mensais (Relatório Atuarial Igeprev/2024).

E 10,42% recebem entre R$ 25 mil e R$ 50 mil. De subsídios. O TCE e o TJ tem os penduricalhos que elevam seus salários acima de R$ 100 mil mensais.

No Estado, de uma população economicamente ativa (PNAD/2º trimestre/2025) de 1,247 milhões de pessoas, apenas 567 mil estão empregadas. Destes, só 189 mil com carteira.

Estado onde 135 mil e 240 famílias (540 mil pessoas) – Cadastro Único do governo federal na sexta, 26 de setembro de 2025 – vivem em situação de pobreza (37% da população do Estado). E outras 85 mil famílias (340 mil pessoas/23%) são de baixa renda.

Mas e aí, LA, o que tem a ver? Respondo: não é uma questão de a ver. Mas de haveres.

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