O vereador e ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) – não sem o auxílio “luxuoso” da base do prefeito Eduardo Siqueira na Câmara – parece apostar na regressão indefinida.

Está claro que, na política, isto tem um sentido quase serial. Cada político no cargo, tenta se distinguir do antecedente e, por seu turno, do precedente.

Ou seja, não só em sentido figurado, mas literal, Amastha estaria apontando também para Eduardo. O presente do qual o colombiano é passado.

A discussão ontem era a prestação de contas do segundo quadrimestre.

Mas Amastha e Folha (que foi líder da prefeita anterior) optaram por deitar falação em Cínthia Ribeiro, a ex. Como o próprio colombiano naturalizado brasileiro.

Fiquemos somente com o recorte do Relatório. Nos oito meses de 2025, os vereadores repicaram a tese do Planejamento de “herança maldita” de Cínthia.

No RGF de ontem apresenta-se um déficit de R$ 236 milhões até agosto. Na meta fiscal!!! Meta difere de previsão que difere de arrecadação.

Só para efeito de raciocínio, os riscos fiscais (passivos contingentes/frustração de receitas) previstos pela LDO 2025 para o exercício são projetados em R$ 370 milhões (12 meses).

Significa que os R$ 236 milhões alardeados estariam (num cálculo estatístico) menores do que os R$ 246 milhões (370:12X8) previstos para até agosto!!Certo!!! Uma meta fiscal (LDO) aprovada pelos próprios vereadores.

Ademais, o resultado já era esperado desde aquele relatório de transição que demonstrava uma previsão de déficit financeiro. Foi criada uma comissão só para as DEAs.

Apesar disso, o Planejamento deu aval temerário a grandes contratos de ônibus e requisições administrativas. Ou seja, tinha a previsão, mas não fez a provisão.

Há um nítido equívoco na estimativa de receitas (tanto na LDO/LOA). Os vereadores aprovaram um crescimento de receitas de transferências constitucionais (FPM em queda desde o ano passado) e de arrecadação própria que não espelhavam aquilo que sinalizava a economia.

Alías, o déficit deixado por Cínthia Ribeiro (como é claro na execução orçamentária) vem de exercícios anteriores.

Inclusive de Carlos Amastha, como o déficit previdenciário.

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