O governador Wanderlei Barbosa aproveita o carnaval. Deita e rola na sua popularidade que é indiscutível.
Parte pelo governo que faz e outra – maior ainda – pela identificação natural com o povão.
Como esse ativo é pessoal, seu deslocamento a outro líder da base governista pode exigir mais que apenas vontade política.
Coisa que já deveria estar sendo discutida e planejada com a anunciada não candidatura do Chefe do Executivo.
Até para eliminar as dúvidas da base acerca dos planos do governador e girar a chave dos potenciais candidatos no próximo ano.
No vácuo governista vão prosperando candidaturas de Vicentinho Jr (ao Senado) e Laurez (governo).
Em um grupo que ainda relaciona Ronaldo Dimas, Irajá Abreu, Kátia Abreu, Eduardo Siqueira e Carlos Amastha.
E, claro, o ex-governador Mauro Carlesse que não é condenado aínda e, portanto, elegívelzinho da silva.
Enquanto na base governista seguem em fogo brando Eduardo Gomes, Dorinha Seabra, Carlos Gaguim.
E, claro, Amélio Cayres III, o Grande, que tem enfrentado, com a exposição, as redes sociais do Bico do Papagaio que tem expandido a situação de miséria da região, desemprego e rodovias intransitáveis.
Depois de duas décadas e meia de mandato de Amélio.
No governo, sob esta perspectiva, a projeção de imagem não é boa.