Pode não ser mero acaso a aproximação do senador Eduardo Gomes (PL) do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
De igual modo, o movimento inverso da senadora Dorinha Seabra (UB) não passa despercebido das lideranças.
Vitaminado pela indisfarçável escolha de Wanderlei por Amélio Cayres III, o Grande, na sucessão estadual.
Como a candidatura de Amélio saiu do lugar, mas para trás, Eduardo Gomes pega o vácuo.
Dorinha só pode ser candidata ao governo e ser reserva de Amélio no seu próprio grupo não é de fácil aceitação.
Já Eduardo Gomes pode ser candidato ao Senado e ao governo.
Opção ideal para Wanderlei cozinhar o galo até 2026 deixando o Senador esquentando a vaga do Senado.
Algo que não conseguiria com Dorinha que tem mandato até 2030. Ou seja, vaga que só será liberada daqui a cinco anos.
Daí Eduardo ficar como o sapo pego na tuba do urubu na fábula da festa no céu: não me jogue no governo não!!!