A decisão da presidente e vice-presidente do Tribunal de Justiça (Etelvina Sampaio e Ângela Prudente) de pedir uma inspeção extraordinária do CNJ no Tribunal é mais política  do que técnica.

O Tribunal, primeiramente, reconhece a ineficiência da Corregedoria Geral de Justiça do Estado cuja competência é justamente promover as correições.

No popular: é responsável pela verificação da regularidade e a qualidade dos atos dos magistrados e servidores judiciais.

Desde 2010 que desembargadores são afastados por decisões do Superior Tribunal de Justiça. E não pelo CNJ ou pela Corregedoria estadual.

São sete magistrados do TJ. E agora há suspeitas sobre juízes. Algo que também não é novo. E  ninguém viu um desembargador ou  juiz sendo preso.

Só para se ter uma idéia: com isto tudo acontecendo (se comprovadas as denúncias), o Tribunal de Justiça passou incólume por uma fiscalização do CNJ em fevereiro deste ano.

E, pelo relatório, salvo algumas perfumarias, o TJ era um templo de Justiça.

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