O prefeito Eduardo Siqueira decidiu estender até o dia 31 de março a tarifa de R$ 2,00 no transporte coletivo. Ele recebeu o sistema com uma tarifa de R$ 3,85 (congelada desde 2019).

Eduardo a reduziu, portanto, em 48%. Elevando o subsídio que já era de R$ 7,15 para R$ 9,00. Ou: 25,8% a mais. A tarifa técnica fechou 2024 em R$ 11,00 (estudos da ATCP).

É possível inferir que a Prefeitura aumentou o custo do transporte coletivo para o poder público. Isto implicará diretamente no preço a ser cobrado pelos empresários na licitação.

Para se ter a grandiosidade disso: Palmas tem 9,566 milhões de passageiros/ano. Com a tarifa de R$ 3,85 (vigente até o ano passado) a arrecadação na bilhetagem (própria) seria de R$ 36,8 milhões.

Como a tarifa técnica (2024) era de R$ 11,00 (previsão dif. tarifária ATCP/24), o custo real seria de R$ 105,2 milhões. Essa diferença aí de R$ 68,4 milhões foi o subsídio do ano passado.

Há outros números interessantes quando se discute uma nova concessão. A ATCP fez um comparativo entre o custo com a concessão (parâmetros iguais) e o sistema implantado pela Agência.

Na concessão, o custo sairia R$ 136,1 milhões anuais, contra os R$ 114,9 milhões da ATCP. Uma diferença de R$ 21 milhões.

Esses R$ 136 milhões certamente podem transformar-se no ponto de partida do leilão.

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