A prisão do prefeito Eduardo Siqueira reabre a discussão sobre operação semelhante deflagrada no Estado pela Polícia Civil.

A Operação Chave Mestra (deflagrada em 2019) investigou supostos crimes que seriam praticados com o mesmo modus operandi acusado pelo STF a Eduardo e advogados.

A Chave Mestra investigou acesso a processos sigilosos com repasse de informações de medidas que seriam tomadas pela polícia  por  meio de decisões judiciais. Antecipação de ações das operações.

O Tribunal de Justiça chegou a publicar resolução nestes termos:

 "Considerando os fatos recentemente noticiados na imprensa local, dando conta da utilização indevida da senha de acesso de servidores ao sistema eletrônico e-Proc, ensejando, inclusive, sérios prejuízos às operações desenvolvidas pela Polícia Civil do Estado do Tocantins, recomendo a todos os magistrados e servidores, assim como aos demais usuários, que procedam a imediata alteração de suas senhas de acesso ao sistema processual eletrônico"

Como apurou o blog à época, o cabeça do esquema era um conhecido advogado de Palmas. Advogados faziam uso de senha de uma servidora do Fórum de Palmas que foi apropriada por outra servidora que a teria repassado a vários advogados.

A Chave Mestra foi sepultada por meio de acordo de persecução penal firmado pelo Ministério Público com os advogados.

E tudo ficou por aí.

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