O senador Eduardo Gomes (PL) – que é vice-presidente do Senado – refutou hoje ao blog as críticas feitas à vontade política do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) de alienar 15% das ações do governo na Energisa. O governo ainda conserva 23% das ações da empresa.

Eduardo é membro da Comissão de Infraestrutura e da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado. E foi um dos formuladores da política de parcerias público-privadas no país. É considerado especialista no assunto.

Como o Senador sempre se posicionou guardando as devidas instâncias do Legislativo e Executivo, estaria se referindo, nos é dado inferir, a congressistas.

E os mais ácidos e mordazes tem sido o deputado federal Vicentinho Jr (pré-candidato ao Senado) e o senador Irajá Abreu (senador pré-candidato à reeleição).

O senador Eduardo Gomes lembra, em primeiro lugar, a competência legislativa dos deputados estaduais para aprovar ou não a venda.

De outro modo, deputados federais e senadores não teriam nada que colocar o dedaço.

No popular, seria como os deputados estaduais se intrometessem em competência dos deputados federais e senadores.

No mérito, Gomes é taxativo: não há mais companhia de energia nas mãos do governo no Brasil. Até o Distrito Federal vendeu, São Paulo vendeu a Sabesp, Paraná, Rio vendeu, poder público não é feito para cuidar de iniciativas privadas”.

O Senador lembra que o Tocantins foi o primeiro Estado do país a se modernizar com a primeira privatização (Saneatins) e depois a Celtins. "Saimos na frente do país lá atrás.

Para ele, os governos fazem melhor aplicando os valores em programas sociais. E ressaltou o óbvio: a cada aumento de capital da empresa, corresponderia um custo para o governo.

Ou seja, o governo teria que retirar recurso do orçamento para poder integralizar o capital. No limite, teria que entregar todas as ações.

“É melhor vender e aplicar o recurso em infraestrutura”, disse.

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