O secretário da Fazenda Júlio Edstron foi exonerado do governo. A demissão, “a pedido”, está sendo publicada no Diário Oficial desta noite de quarta-feira.
Como apurou o blog, a demissão, entretanto, não teria decorrido da vontade do Secretário. As coisas (queimação) estariam ficando insustentáveis.
Edstron perseguia a meta de arrecadação e defendia o rigor fiscal. Fator não relevante para o secretariado político
Muito embora sem o juízo fiscal, a administração seguiria o buraco dos governos anteriores.
Na mensagem que encaminhou a servidores mais próximos agradecendo o apoio, Júlio escreve que na sua vida, as opiniões mudam e os hábitos evoluem.
Mas que, porém, os valores são perpétuos. Uma mensagem que, implicitamente, registra a motivação.
Na verdade, o entorno de Wanderlei Barbosa há muito incomodava-se com o desempenho de Julio Edstron na Fazenda.
O incremento de arrecadação tornava o Secretário protagonista do desempenho do governo que tem inclinação explícita pelo secretário de Planejamento, Sergislei Moura. Apesar de Júlio demonstrar não ter interesse em aproveitar-se politicamente do desempenho.
Sem contratar novos auditores, Julio Edstron elevou a arrecadação de ICMS em dois anos e meio em cerca de R$ 2 bilhões.
Pegou a Fazenda com uma arrecadação de ICMS (2021) de R$ 4,1 bilhões. Subiu para R$ 4,4 bilhões (2022), fechou 2023 com arrecadação de ICMS de R$ 5,6 bilhões e até o mês de junho já havia arrecadado R$ 3,2 bilhões, projetando fechar 2024 com R$ 6 bilhões de ICMS.
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