O secretário da Fazenda Júlio Edstron foi exonerado do governo. A demissão, “a pedido”, está sendo publicada no Diário Oficial desta noite de quarta-feira.

Como apurou o blog, a demissão, entretanto, não teria decorrido da vontade do Secretário. As coisas (queimação) estariam ficando insustentáveis.

Edstron perseguia a meta de arrecadação e defendia o rigor fiscal. Fator não relevante para o secretariado político

Muito embora sem o  juízo fiscal, a administração seguiria o buraco dos governos anteriores.

Na mensagem que encaminhou a servidores mais próximos agradecendo o apoio, Júlio escreve que na sua vida, as opiniões mudam e os hábitos evoluem.

Mas que, porém, os valores são perpétuos. Uma mensagem que, implicitamente, registra a motivação.

Na verdade, o entorno de Wanderlei Barbosa há muito incomodava-se com o desempenho de Julio Edstron na Fazenda.

O incremento de arrecadação tornava o Secretário protagonista do desempenho do governo que tem inclinação explícita pelo secretário de Planejamento, Sergislei Moura. Apesar de Júlio demonstrar não ter interesse em aproveitar-se politicamente do desempenho.

Sem contratar novos auditores, Julio Edstron elevou a arrecadação de ICMS em dois anos e meio em cerca de R$ 2 bilhões.

Pegou a Fazenda com uma arrecadação de ICMS (2021) de R$ 4,1 bilhões. Subiu para R$ 4,4 bilhões (2022), fechou 2023 com arrecadação de ICMS de R$ 5,6 bilhões e até o mês de junho já havia arrecadado R$ 3,2 bilhões, projetando fechar 2024 com R$ 6 bilhões de ICMS.

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1 Comentário(s)

  • Wanderley Alves dos Santos
    08/08/2024

    Olha difícil manter pessoas técnicas, num ESTADO, onde os valores estão invertidos. Tão logo bem futuro próximo, se Deus quiser, o ESTADO de Tocantins, e o Brasil, vai melhorar, que venha o 2026.....Coerente com atitude esse nobre secretário..boa tarde

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