O governador Wanderlei Barbosa deu um cutucão do secretário da Saúde, Carlos Felinto, dias atrás sobre problemas no Bico do Papagaio.
A menos de 500 metros do Palácio Araguaia, o Hospital Geral de Palmas não terá, a partir de 15 de junho, os serviços, insumos e equipamentos da Fundação Pro-Rim. E suspender compulsoriamente, a partir de ontem, novos pacientes.
O comunicado foi feito ontem pela Fundação Pro-Rim Palmas à direção do HGP e à Secretaria de Saúde.
Ou seja, os pacientes renais correm o risco de ficarem sem diálise e outros tratamentos renais no HGP daqui a dez dias.
O motivo alegado pela Pro-Rim (conforme ofício a que o blog teve acesso) é a falta de repasses do governo.
O contrato expirou em fevereiro de 2025 e até hoje o governo não o renovou (conforme a fundação) apesar de insistentes alertas da Pro-Rim.
A fundação mesmo assim, informa no comunicado, manteve os serviços até hoje sem os repasses ou a renovação do contrato.
No primeiro quadrimestre de 2025, o governo empenho R$ 860 milhões na Saúde e pagou R$ 770 milhões nos quatro meses. E tem um orçamento para 2025 de R$ 2,843 bilhões.