A resistência de parcela dos vereadores de Palmas para “plotar” as camionetes que serão pagas com recursos públicos carimba como pertinentes as críticas que lhes tem feito os contribuintes sobre o legítimo direito legal que exerce o Legislativo metropolitano de alugá-las.
Se os veículos são de propriedade particular, seu uso, entretanto, será público e financiado pelo público. Não um bem de uso privado. Ainda que sua propriedade o seja.
Se for flagrado levando filhos de parlamentares a escolas, a patroa ao supermercado ou filmado entrando em um motel, tem que ser denunciado.
E isto somente é possível com a identificação exigida por lei. Descaracterização de veículo público tem suas regras.
Se, por exemplo, o imóvel locado para funcionamento da Câmara Municipal não tivesse a indicação de seu uso público, nada impediria que um desavisado enxergasse ali um bordel privado.
Os vereadores, pela legislação, tem direito a veículo “oficial”. Como os deputados e presidentes de poderes. Negá-lo é hipocrisia e populismo.
E já se comprovou que a locação é mais em conta que a aquisição. Discute-se tão somente valores. Mas houve pregão eletrônico.
Ainda que os R$ 2,9 milhões das camionetes este ano seja superior aos R$ 1,7 milhão gastos com locação de meio de transporte em 2024 (balanço no TCE).
É provável que os vereadores tenham dificuldades de outra natureza: despesas com combustíveis (pela prestação de contas) consomem grande fatia da Codap de R$ 24 mil mensais de cada parlamentar (R$ 290 mil ao ano).
E estas camionetas de R$ 2,9 milhões não tem limite de quilometragem e combustível zero para a Câmara.
E ai? Devem elevar as despesas com advogados....um duto conhecidíssimo.
















