Como antecipara o blog, o governo afrouxou as regras fiscais no segundo quadrimestre deste ano. O Relatório de Gestão Fiscal foi publicado ontem no DO.

Por ele, fica claro que o desempenho só não foi pior em função da aceleração da arrecadação de receitas. Saiu de uma Receita Corrente Líquida de R$ 13,6 bilhões (1º quadrimestre) para R$ 14,286 bilhões (2º quadrimestre).

De maio a agosto, o governo calibrou a folha de salários em R$ 377 milhões. Saiu de R$ 8,081 bilhões (despesa bruta/abril) para R$ 8,458 bilhões (agosto). Nos 12 meses antecedentes.

Isto elevou o comprometimento da folha de salários para 46,71% da Receita Corrente Líquida. Maior que os 45,89% do primeiro quadrimestre. E maior ainda do que os 44,87% de dezembro de 2023.

Significa que de dezembro/23 a agosto/24 – oito meses - a folha bruta de salários cresceu R$ 545 milhões (fechou 2023 com R$ 7,713 bilhões). E apontando aceleração de subida.

Por outro lado, as disponibilidades de caixa sofreram um baque de R$ 667 milhões. Cairam de R$ 3,658 milhões (abril) para os atuais R$ 2,991 milhões.

Aumento despesas e redução de disponibilidade, como é sabido, impacta na Capag.

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