A possibilidade de privatização das áreas da marinha em discussão no Senado (após ser aprovada em dois turnos na Câmara por 389 votos, inclusive dos tocantinenses), como em 2022, é tangenciada no Tocantins.

É como se no Estado não tivesse terras da marinha (que na verdade são da União) e que a PEC 03/22 dissesse respeito apenas às praias marítimas.

As praias de rios e lagos também o são. E, portanto, se encaixam na possibilidade de privatização, na forma prevista na PEC, no senado relatada por um dos Bolsonaros.

O instituto, assim, abre as margens do Araguaia, do Tocantins, do Rio Sono ou de outros rios do Jalapão para edificação de resorts e cassinos. Dado que a autorização dos jogos de azar tramita concomitantemente no Congresso.

E o que dizer das praias do lago na Capital? Jà imaginou um "esplendoroso" casssino na Praia da Graciosa com aquela paisagem noturna?

Além do risco ambiental, a população pode ser alijada das belezas naturais. Como é óbvio, resort nenhum vai deixar um cidadão qualquer passar dentro de sua propriedade para acessar a praia ou o rio.

Sem prejuízo da segurança pública: beira de mar e de rio são da União por questão de defesa. E que pela PEC podem passar para propriedade privada.

No Estado, entretanto, a PEC parece ser vista como oportunidade de negócios. Por parlamentares e afins.

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Ponto Cartesiano

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