A senadora Dorinha Seabra (UB) fez um raciocínio lógico ontem na entrevista na TV Norte SBT Tocantins (O Povo na TV/Bastidores da Política).
Avaliou que é democrático (um direito) o governador Wanderlei Barbosa se movimentar por um candidato do partido (Republicanos).
Mas disse também que sua candidatura é de um grupo que, se não detém a maioria dos prefeitos, obteve a maioria dos votos nas urnas.
A demonstração, seguindo a lógica, implicaria na conclusão de que ela, Dorinha, fosse escolhida a candidata da base aliada do governo, onde a Senadora disse ontem que ainda está.
Mas atenção: realçando que sua candidatura é independente de decisão do Palácio, sinalizou que pode sair com uma chapa majoritária puro sangue: só PP e UB, que estão federados.
E que, dados os elementos da equação e os fatores nela contidos, tem maiores probabilidades de ser implementada.
E aí poderiam disputar o Senado Vicentinho Jr (PP) e Carlos Gaguim (UB). Expurgando a necessidade de rifar um dos dois para atender necessidades do grupo de Wanderlei.
Ademais, a explanação ontem de que pensa bem diferente do grupo palaciano em diversos aspectos da política pública executada por Wanderlei, a afasta da provável retórica governista elaborada para 2026.
Destacou que ações como venda de ações da Energisa, licitação da Lotins e outras concessões deveriam ser mais discutidas com a sociedade porque implicarão no futuro do Estado, especialmente os empréstimos que tem sido contraídos. "Deveria ser feito um planejamento".
Dorinha entende que a política governamental em execução é de curto prazo. Mas implica em resultados de longo prazo que não estão sendo levados em consideração pelo planejamento.
No popular: o governo estaria se empanturrando no almoço e esquecendo da janta.
Veja a entrevista toda aqui no minuto 1:13:58 https://youtu.be/k1h565ej858 - youtube da TV Norte SBT Tocantins O Povo na TV