Os institutos de pesquisa parecem necessitar de um calibre que mais se aproxime da vontade política sem desqualificar a vontade popular no que induz nas análises.
No Natal, o Real Big Data apontou que o governador Wanderlei Barbosa teria 75% de aprovação popular.
Na mesma data, divulgou (Real Big Data) que o ex-governador interino, Laurez Moreira, teria 69% de aprovação ao seu governo. Laurez fora, Wanderlei, dentro.
Wanderlei está no governo há quatro anos. Laurez o ocupou em três meses. Não haveria, em tese, razão métrica para estabelecer paralelos.
Mas se ainda assim fosse permitido o expediente, os sinais seriam de preocupação de Wanderlei e não de Laurez, como projetam os números.
O ex-governador interino do PSD teria obtido em 6% (três meses) do período de Wanderlei (48 meses) 92% da aprovação do governador (69% de 75%).
Descontados os desgastes do tempo de exercício de um e de outro, não é movimento retilíneo a ser desconsiderado. Ainda que houvesse um repouso circunstancial de Laurez pós-governo.
Isto resultaria em soma contrária: não seria indicativo de transferência direta de voto popular de um eventual apoio de Wanderlei à senadora Dorinha Seabra.
Nem, portanto, da medida de grandeza da transferência.



