As movimentações do grupo político palaciano poderiam ser objeto de estudo acadêmico.
Demonstrou com clareza solar no ano passado que a reeleição de Amélio Cayres na presidência do Legislativo foi uma concessão de Wanderlei Barbosa e Leo Barbosa.
E o próprio Amélio assentiu à tática na posse no cargo quando agradeceu da tribuna o filho do governador por continuar presidindo o Legislativo.
E agora se divulga a rapidez e força política de Amélio intercedendo ontem por uma comissão de servidores junto ao governador para apressar a PEC do Sub Teto. E Wanderlei tivesse aquiescido ao pedido de Amélio de envio imediato da PEC.
Essa PEC foi encaminhada pelo Executivo ao Legislativo em 15 de março de 2022. O Executivo a pediu de volta dois dias depois. Vão fazer, portanto, daqui a quatro dias, três anos!!!!
A força política de Amélio Cayres, desta forma, vai conseguir agora movimentá-la novamente, é o que sugere a forçada de barra do raciocínio sobre a “pressão” de Cayres junto a Wanderlei.
A justificativa para a demora até agora seria a falta ainda “dos estudos de impacto econômico e financeiro”. E que, segundo se divulga, depois da conversa entre Amélio e Wanderlei, as secretarias teriam garantido entregá-los nesta terça!!!
Como se Legislativo e Executivo os observasse na concessão de benefícios a servidores e empresários.
Diferente do caso onde não é necessário comprovar-se direitos ou impactos no governo. Isto porque o governo é que se apropria ilegalmente dos salários dos servidores depois do contracheque.
Ainda que não tenha o estrupício sido criado por Wanderlei (e sim Siqueira), o governo mantém o vício.