Quatro deputados federais do Tocantins votaram pela retirada de pauta da MP que aumentava impostos dos ricos e reduzia impostos dos mais pobres.
E como: mantém os benefícios fiscais de bancos e a contribuição sobre os lucros e aplicações financeiras no mesmo patamar.
Para cobrir o buraco no orçamento, o governo federal terá que cortar investimentos para bancar intocáveis os lucros dos empresários e bancos.
Votaram pela retirada de pauta da MP os deputados Antônio Andrade (Republicanos), Carlos Gaguim (UB), Filipe Martins (PL) e Eli Borges (PL).
Vicentinho Jr (PP) não votou, bem como Ricardo Ayres (Republicanos), Tiago Dimas (Podemos) e Alexandre Guimarães (MDB).
A Medida Provisória 1303/25, que unifica em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras. Foram 251 votos a favor da retirada e 193 contra.
Sem o dinheiro extra, o governo deverá fazer novo bloqueio nas despesas de 2025, incluindo emendas parlamentares, e para 2026 terá de obter cerca de R$ 35 bilhões no Orçamento por meio de cortes ou novas receitas de outras fontes, como IPI e o próprio IOF, que podem ter alíquotas aumentadas por decreto.