O governador em exercício Laurez Moreira recebeu ontem o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

Encontro protocolar. O BRB nada de braçadas no Estado. Empresta, tem a conta dos 70 mil servidores e centraliza os R$ 20 bilhões da conta do tesouro.

E não é incomodado por incluir a antecipação dos passivos dos servidores (paga pelo Estado) como dívida do funcionário.

Assinou um convênio com o governo para antecipar passivos trabalhistas (com a garantia de pagamento do governo que figura como devedor), mas o devedor é o funcionário.

Está lá na relação de empréstimos dos CPFs no Banco Central acessível a qualquer um.

Uma cessão de crédito se transforma em dívida.

Uma bomba armada por Wanderlei Barbosa (apontei isto à época) e que faz o BRB ser credor de dois devedores por apenas um crédito.

E que na verdade não é crédito: obrigação trabalhista.

Uma relação que o Tribunal de Justiça tem tratado até aqui absurdamente como relação de consumo.

Facilmente contraditável: basta o governo apresentar os comprovantes de repasse de pagamento ao BRB.

E ter-se-ia, na tese de suas excelências, o consumidor.

Em 2022, os passivos do governo com servidores somavam R$ 1 bilhão.

Até o ano passado já haviam mais de 18 mil antecipações, um montante de R$ 400 milhões.

De outro modo: o funcionário para receber seu direito líquido e certo tem que pagar juros.

E a Justiça acha isto normal.

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