Servidores e governo ainda sob a ameaça de paralisação do atendimento do Servir na rede particular.
Os hospitais cobram pagamento que até o final de semana não havia sido regularizado. No Estado, situa-se na faixa de 80 mil usuários.
Não é problema pequeno. E envolve uma questão política que o governo tende a não enfrentar para não mexer com os servidores que são em menor número que a população, mas mais barulhentos.
Hoje o governo paga além dos 68% da contribuição, é obrigado a aportar no plano, mensalmente, cerca de R$ 30 milhões. Quando a arrecadação do plano deveria ser suficiente.
A pressão é recorrente. Governos contam com um financeiro que vai entrar (previsão orçamentária) e os empresários atendem com mercadoria que tem que adquirir antes de prestar o serviço.
Síntese disso é que prestadores de serviço já contratam tendo o sistema conhecido.
Contando com atrasos, seja por força de orçamento, glosa ou inconsistências nas notas fiscais.
Mas atrasos de quatro meses quebram qualquer empresário. E que, em absoluto, seriam obrigados a prestar o atendimento sem a paga.



