Os governistas em compasso de espera por uma ainda desejada aliança com a senadora Dorinha Seabra (UB).
Mas há recortes que negariam antecipadamente a possibilidade de união dos dois sujeitos em favor do mesmo objeto.
Em política, é conversa mole esse negócio de entregar-se o vencido ao vencedor, de união pelo povo e coisa e tal.
Dorinha Seabra ou Amélio Cayres abrirem mão de disputar o governo assim, do nada, foge à compreensão política natural.
Alimentar a expectativa de um acordo (ainda que improvável), naturalmente cozinha o galo da Senadora, passando a impressão de desarmamento entre ambos.
Quando estão a disputar os mesmos votos e eleitores. Nesta fase, ganha aquele que avança mais. Aceitar um armistício agora é um freio para aquele que saiu primeiro. E tempo para que o outro encoste.
No que só beneficia Amélio, que ganha tempo para ser apresentado por Wanderlei.
Wanderlei (com a aprovação popular que tem registrado) não vai deixar de apoiar um candidato em que confia e que lhe deu toda tranquilidade para governar, à instabilidade do União Brasil.
E que, em nível nacional, se divide entre Caiado, Bolsonaro e Tarcísio. UB/PL/Republicanos.
Enquanto a Senadora segue administrando passivos com aliados para não implodir sua base de apoio regional (atender Carlos Gaguim, retomar a confiança de Eduardo Siqueira/Podemos são apenas dois deles), a dupla Wanderlei/Amélio já tem na ponta da língua o mote de campanha:
Além de curraleiro, é do Bico! Como emoldurou ontem ao blog o senador Eduardo Gomes.
Um dos mosqueteiros palacianos que é vice-presidente do Senado da República.