A Agrotins pode fechar com movimentação financeira acima de R$ 5 bilhões.
A informação dada ao blog ontem em primeira mão pelo secretário Jaime Café (Agricultura) consolida a feira e a vontade política pública em realizá-la.
A estimativa é baseada nas propostas apresentadas. Pode, obviamente, ser alterada na confirmação ou não das compras e financiamentos.
Mas é um crescimento relevante. Cerca de 19% em relação aos R$ 4,2 bilhões do ano passado e 67% maior do que os R$ 3 bilhões de 2023.
Se adicionarmos a isto os R$ 2,5 bilhões do primeiro ano de Wanderlei (2022), um avanço de 100% na comercialização em quatro anos.
Como a inflação do período situou-se em 15,24%, tem-se aí uma expansão de 556%. Ou: 84,56 pontos percentuais acima da inflação.
Um desempenho que não pode ser desconsiderado.
A movimentação dá impulso na economia lá no balcão de vendas e de prestação de serviços.
Investimento que por certo poderia ter maior resultado, não fosse, também, as isenções fiscais concedidas a empresários na Agrotins, que prometem R$ 4,6 bilhões de investimentos.
E que prometem desenvolvimento em troca.
Um papo que nem o TCE já não dá crédito mais.
No ano passado (Balanço analisado naquele Tribunal), o governo recalculou as isenções para R$ 1,8 bilhões. Mas assim como nos anos anteriores não demonstrou a contrapartida pelas renúncias.