No Estado não há um projeto de interesse comum de relevância produzido pelo deputado federal Eli Borges (hoje no PL mas que já foi do MDB).
Desde o primeiro mandato na Câmara de Palmas (1.993) passando pelo Legislativo estadual e depois federal.
São 32 anos nos cofres públicos que deram a tranquilidade necessária e uma vida boa ao pastor e patriota que 900 mil pessoas penduradas no cadastro único do governo federal no Estado não tiveram acesso.
Só de janeiro a abril deste ano (dados do portal da Câmara nesta terça), Eli recebeu (além do salário de R$ 46 mil mensais) R$ 211 mil de cota parlamentar e R$ 489 mil de verba de gabinete. São 35 pessoas penduradas no seu gabinete.
Mas ontem publicou essa foto aí enrolado na bandeira do Brasil autografada pelo réu Jair Bolsonaro, com tornozeleira eletrônica, acusado de tentativa de dar um golpe na democracia do país.
O patriota Eli está no grupo de 60 parlamentares de extrema direita que ludibriam seus eleitores proclamando que os 50% de Trump para forçar o STF anistiar o Capitão é coisa de Lula.
E que seria mais que justo o doidão dos EUA não conceder vistos de entrada de ministros do STF e de seus parentes. Até que decidam anistiar o Capitão réu e que continua (ele e o filho)ameaçando o país.
E causando desemprego aos mais carentes e prejuízo aos empresários. Um país refêm de um réu que foi expulso do Exército por tentar explodir uma bomba numa manifestação no Rio de Janeiro quando na ativa.
Expediente que, além de cínico e ir contra as regras mundiais, inverte um principio fundamental: penas não podem passar a parentes do apenado. Na linguagem dos bolsonaristas, um pai poderia ir para a cadeia por ser pai de um criminoso.
Esse grupo, como o Eli da bandeira, parte agora para um impeachment do ministro Alexandre Morais. Tudo para livrar o Jair da cadeia pelos crimes fartamente comprovados e até confessados.
Uma quadrilha que não só queria derrubar um presidente eleito pelo voto, mas armava seu assassinato e do ministro da Suprema Corte.
Ah, o patriota Eli aprovou o aumento do número de deputados, votou contra a taxação dos mais ricos, foi a favor do fim das licenças ambientais, foi contra os trabalhadores no teto de gastos e na valorização do salário mínimo e a favor da liberação ao agrotóxico no país e das emendas pix. Além, óbvio, de ser contra o aborto. LGBTs nem pensar!!
E para finalizar, defende a isenção de impostos para religiosos!!! Dádiva de que já se beneficiam suas igrejas.
Pastor pagar impostos como qualquer cidadão seria contra as leis divinas.