O prefeito Eduardo Siqueira (Podemos) há um ano repete que sua candidata ao governo é Dorinha Seabra (UB). E Vicentinho Jr (PP) ao Senado.
Dorinha – como é sabido – excluiu unilateralmente Vicentinho de sua chapa. E se escora em Eduardo Gomes (PL) e Carlos Gaguim (UB).
Restou a Vicentinho aliar-se a Irajá/Laurez (PSD). E a Eduardo Siqueira o ônus de uma subtração/divisão.
Soma não interessante a projetos maiores e pluripartidários.
Consequente da estratégia excludente de Dorinha. E que, publicamente, apesar do paradoxo, é dada como de inclusão.
Uma estratégia que engessa antecipadamente os movimentos da pré-candidata do UB.
E que da forma colocada, impede, obviamente, a atração do Republicanos.
O que tem a oferecer, a partir do que já firmou, é a vice, que não contemplaria um partido que tem 56 prefeitos, sete deputados estaduais, dois federais e um governador.
Mais que os 37 prefeitos, um senador, apenas um deputado federal e dois estaduais do União Brasil.
O senador Eduardo Gomes terá que convencer Dorinha a rever estratégias. Até para enfrentar o discurso transversal de que a senadora Dorinha não teria experiência executiva suficiente (foi secretária de Educação, o segundo maior orçamento do Estado).
E aproveitar para calibrar as teses dos aliados da Senadora para contrapor-se apontando que ela administraria os R$ 10 bilhões da Educação.
Uma mentira indecorosa.



