Os conselheiros do Tribunal de Contas (ressalvadas as exceções de praxe) tem lá seus referenciais para passar a lupa nas contas municipais e estaduais.
Tem salários de marajá: R$ 139,6 mil, por exemplo, foi o total de rendimentos do presidente no mês de agosto (vencimentos e verbas indenizatórias).
Foram R$ 84 mil de verbas indenizatórias (representação, auxílio saúde, auxilio alimentação indenização por licença não gozada). E outros R$ 55,8 mil de rendimentos (subsídio, abono, ATS).
Os demais seguem-no nos valores. Os salários dos conselheiros estão aqui (https://transparencia.tceto.tc.br/folhapagamento/details/541345868).
São públicos. O teto (e não piso) constitucional do servidor público, no entanto, é de R$ 46 mil.
Só isto!! Não. De 1º de setembro de 2024 a 1º de setembro de 2025 os sete conselheiros do TCE colocaram nos bolsos cerca de R$ 1 milhão de diárias (R$ 983,1 mil). Mais de 90% para fora do Estado e do país.
Destes R$ 983 mil de diárias, a soma de R$ 947 mil caiu no bolso de apenas cinco dos sete conselheiros: André Matos (R$ 252 mil), Severiano Costandrade (R$ 250 mil), Alberto Sevilha (R$ 219 mil), Wagner Praxedes (R$ 134 mil) e Doris Coutinho (R$ 92 mil). Você pode ver aqui:https://transparencia.tceto.tc.br/execucaoOrcamentaria/diaria
Em 12 meses, uma média de R$ 189,4 mil de custo ao contribuinte só com diárias de cinco servidores públicos.
Somando, pela média, diárias e salário, estes cinco tiveram (em termos relativos) rendimentos mensais individuais em um ano de R$ 154 mil.
Ainda tem as passagens aéreas. Mas isto é para outro artigo.