A sugestão de apoio da ex-prefeita Cínthia Ribeiro às movimentações do Agir na Prefeitura da Capital não é apenas dedução impulsionada por questões contingenciais, mas necessárias.
O prefeito interino Carlos Veloso/Pastor Amarildo cindiu a base de Eduardo Siqueira que alimentava, nos últimos meses, a desidratação da administração da ex-prefeita.
E a finalidade era óbvia: reduzir o ativo político de Cínthia na cidade onde o prefeito afastado quer exercer protagonismo sozinho. A ex-prefeita só tinha uma opção: reagir.
Apesar da intensa campanha de que foi vítima nos últimos anos, Cínthia tem obra na cidade. E capital político como comprovou no segundo turno da eleição. Entregou a cidade dentro da LRF.
Há questões resultado de equivocos contábeis e de planejamento? Sim!! Mas nada que já não se tenha notado nas administrações anteriores.
O mais, é uso político de inconsistências tratadas politicamente como delituosas quando não o são.
O Palácio Araguaia não quer entrar na disputa metropolitana. Mas indiretamente já está dentro.
Cinthia e o deputado Eduardo Mantoan estão unha e carne com Wanderlei Barbosa e Amélio Cayres. Cinthia pode vir a ser a vice-governadora na chapa de Cayres.
Aquilo que beneficia Cínthia, cai no colo de Amélio e Wanderlei. E o Agir, como se nota, é pragmático.
O presidente do Legislativo tem recebido apoio não só dos prefeitos do Republicanos, mas também do União Brasil.
Partido da senadora Dorinha Seabra, que estremeceu as relações com o Podemos (de Eduardo) ao reunir-se com a Ceo do Monte Sião na crise do vice.
E aí outra janela de cisão.