O deputado Amélio Cayres (Republicanos) dá indícios de que administra as perdas políticas do afastamento de Wanderlei Barbosa, contabilizadas no seu retorno.
Fechou o ano legislativo com a pauta esgotada, do ponto de vista fiscal cumpre a Lei de Responsabilidade e faz, com o duodécimo, o anexo da sede do Legislativo.
Não por menos, iniciou esta semana um novo posicionamento mais assertivo nas redes sociais.
A lógica indica que tenha deixado para trás a melancolia dos 90 dias sem Wanderlei quando considerava até mesmo não disputar mandatos em 2026.
Com o filho projetando-se para deputado estadual, o presidente da Assembléia teria opções como federal, senador, vice ou governador.
Deve ter obtido sinalização do Republicanos de que não estaria fora do páreo e que uma composição com UB/PL não seria questão fechada.
Contrariando movimentações nos bastidores de que Wanderlei já tivesse batido o martelo no resgate do saldo devedor político com os senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra.
O saldo já foi reconhecido. Falta a forma de acerto: se apoio total ou uma vaga para o Republicanos na chapa. Ou a sucessão não entraria na forma de pagamento.
Amélio não precisa afastar-se para disputar o governo. Mas se assim o fizer, assume a presidência do Legislativo o deputado Leo Barbosa, filho do Governador.
Um componente não desprezível com renúncia ou não do pai governador.



