O governador Wanderlei Barbosa disse na manhã desta quarta que não quer terminar o mandato em 31 de dezembro de 2026 sem lançar a obra do Campus da Unitins em Dianópolis.

Claro, que indo ao Senado ou não, ele pode não entregar. Ele terá que renunciar para disputar. E aí teria que apressar ao lançamento até abril.

Ao falar em final do ano, realçaria a não renúncia. Mas é algo que poderia fazer a qualquer momento. Prometeu apenas o lançamento. Basta incluir na LOA e está tudo Okay!! Certo peixe?

Wanderlei faz um governo melhor que aqueles que o antecederam. Os números são indiscutíveis.

Mas Wanderlei ao destacar, novamente (um direito que lhe assiste), a questão do prazo parece querer "macetar" que deixa o governo. Em outras palavras: não disputará o Senado, como realça quase em tempo real.

Vamos a um pouco de filosofia: muitas pessoas acreditam que haja vida após a morte.

Há aí, entretanto, apenas uma verdade: a crença. E isto não faz com a vida sobreviva à morte. A inverdade.

Supor que o que se imagina e pensa é idêntico ao que existe dentro dele, é uma das características do sujeito em relação ao objeto.

Mas Wanderlei poderia ser mais didático e precavido: quero terminar o meu governo e se a população quiser disputo o Senado, mas agora minha prioridade é governar.

Caso contrário, que justificativa dará no próximo ano, caso decida-se por candidatar-se e continuar defendendo, com mandato, a população com que diz preocupar-se e representa.

E agora um princípio mais logístico que escolástico: A passagem pela tese contrária permite testar a tese postulada.

Wanderlei pode ser curraleiro, mas não é um asno de Buridan. Aliás, por que motivos, com duas vagas à disposição no Senado, nomeou apenas um pretendente ao cargo: Eduardo Gomes.

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Ponto Cartesiano

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