Na matemática (moral ou numérica) dois erros nunca dão em um acerto.

A reação do governador afastado Wanderlei Barbosa ontem expandiu, na forma e no conteúdo, o exercício retórico da nota do governador em exercício que dizia refutar.

O acordo para pagamento do Pró-Saude (que gerou os honorários do advogado) – três governos não o fizeram em dez anos – não se legitima apenas com estimuladas boas intenções e pareceres de técnicos do governo.

O aluguel de R$ 1 milhão da PGE está aí para demonstrá-lo com eloquência.

Já o governador em exercício  Laurez Moreira deixou passar oportunidade em que ficar calado lhe entregaria melhor resultado.

Ao dizer que ficou preocupado com uma situação – sem acrescentar uma providência sequer – Laurez deixou de lado que já não era o vice opositor, mas o governador no cargo.

E expressando os mesmos vícios de palanqueiros oficiais e extra-oficiais: não foi Wanderlei que elevou as dívidas, nem mesmo a contraiu.

A correção se deu pelos juros oficiais e o contrato era de Siqueira.

Um governo que tinha Laurez Moreira como deputado federal à época do contrato.

Um governador circular oficialmente que o governador afastado teria elevado a dívida em “ pouco mais de R$ 31 milhões para R$ 85,9 milhões” não teria, portanto, correspondência com a verdade.

O governo, afastado ou em exercício, dispõe dos números e o contrato é público.

Discute-se é a motivação política e a prioridade em fazê-lo, mediante as circunstâncias pretéritas e presentes que apontam para o óbvio:

Uma relação de troca sequer disfarçada nos atos, passados e contemporâneos.

O resto é só resto do dividendo. Tanto para um quanto para o outro.

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