A decisão do Agir de devolver a Brasília o secretário acelerado merece ser tratada como aparenta.
A prefeitura fez circular na noite de ontem que Fábio Bernardino (aquele que teria vindo para organizar Palmas) foi deslocado para a Secretaria de Representação no DF.
Fábio Bernardino exibia indiscutivelmente a esfinge do Grupo Monte Sião sobre o tesouro municipal. Uma mistura de religião com negócios, o sagrado ungido ao profano.
E que, pelo método e forma, denunciava intenções e sofreguidões.
Um grupo privado que escancarou a indicação de secretários públicos de um prefeito ainda interino de Capital a pretexto e custos desconhecidos.
Expondo, além da indecência político-pública e desrespeito aos eleitores/população, o papel destinado a Carlos Veloso, o vice interino no cargo.
A volta atrás na nomeação denota (e isto é um avanço) que Veloso e o Agir atribuíram-lhe (e às demissões) motivos falsos ou as trataram considerando motivos secundários como essenciais.
Bernardino agora vai ter que trombar com os congressistas “filhos da terra” que, para ele, não fariam o dever de casa.
E captar recursos de emendas e dos ministérios. Deve isolar-se num gabinete qualquer às custas do contribuinte de Palmas.
Mas terá livrado o Monte Sião, por enquanto, da capivara que poderia engordar, considerados os faróis a que seria submetido o grupo e seus projetos políticos.
É de espantar a imprudência e arrogância com que se vangloriou a apropriação de uma prefeitura de uma capital de 300 mil moradores e R$ 3 bilhões anuais de orçamento.
Burrice até! Impulsionada, com pouca margem de erro, pela vaidade, prepotência e despreparo político.
Deve vir a ser por isto que o Agir não tem nenhum deputado federal, nenhum senador, não tem fundo eleitoral e não conseguiu superar a cláusula de barreira.
Palmas seria a sua "jóia da coroa". Na cidade só tem tan-tan!!!
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