O ministro das Cidades, Jader Filho, se descuidarem, ele e a família anexam o Tocantins a seus latifúndios.

O pretexto seria a proximidade do Pará com o Estado que, paradoxalmente, não se reflete no modo de fazer política de um e outro.

Jáder é apontado pelos autênticos do MDB tocantinense como o tutor do deputado federal Alexandre Guimarães na direção do partido no Estado.

E discursou ontem como se estivesse em casa e sem receio de interpretações sobre o que falava e do que dizia. E pior: onde o fazia. Licenciosidade, pelo visto, concedida.

Alexandre foi eleito pelo Republicanos com raízes fincadas em solo paraense. E agora quer janelinha também para o irmão.

Jáder pai, quando senador, foi preso em Palmas (2002) pela Justiça Federal do Tocantins por desvios milionários na Sudam (que tem sede em Belém).

Naquele ano (há quase duas décadas e meia), venceria a eleição para governador Marcelo Miranda, que foi defenestrado da direção do MDB no Estado em 2023 justamente para que o pupilo de Jader Filho a assumisse.

E que já quer ser senador do Tocantins.

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Ponto Cartesiano

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