O prefeito Eduardo Siqueira negou nesta manhã a jornalistas que tivesse vazado informações de processo sigiloso no STJ.

Com efeito, se tivesse acesso às decisões do processo, não teria sido surpreendido às 6h desta sexta pela PF em sua residência. Um paradoxo.

“Não tenho acesso ao processo”, disse. O processo é sigiloso e, claro, com mais de 50 advogados atuando na ação, o STJ parece fazer opção pelos bagrinhos.

Como é óbvio, o vazamento, se ocorreu, não foi de fora para dentro. E depois que vaza, não há o que se falar em vazamento.

Daqui a pouco, jornalistas que especularem sobre ações da PF podem ser acusados de "vazadores". E o que dizer dos boatos dos botecos da esquina?

A PF levou apenas um celular da residência do prefeito. E nada da prefeitura onde também compareceu.

“Não sou condenado, minhas contas são públicas, transparentes. E não tem nenhuma relação com a nossa administração”, disse Eduardo.

Eduardo acentuou que sequer é parte na ação dos vazamentos no STJ. Ainda que tenha relação pessoal com a família do advogado Thiago Barbosa, preso preventivamente.

O próprio Thiago, quando estudante de direito, teria trabalhado em seu gabinete. Formado e com OAB, foi empregado pelo MPE.

Destacou, entretanto, que apenas indicou o seu advogado de mais de 10 anos de contrato, para o sobrinho do governador.

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