O governo publicou ontem no DO o Relatório Resumido de Execução Orçamentária do primeiro quadrimestre de 2025 (janeiro a abril).

Os números sofreram ligeira alteração em relação ao publicado pelo blog ontem sobre tabelas da Seplan/Fazenda fechadas na quinta. Expediente que não é nenhuma intercorrência.

Na quinta, os números apontavam para o comprometimento de 46,55 das receitas correntes líquidas com despesas de pessoal. No publicado ontem, elas foram corrigidas para 46,64%. Ainda abaixo dos 46,65% do limite prudencial.

Há outros dados que afastam o discurso oposicionista de descumprimento da LRF pelo governo Wanderlei Barbosa.

A dívida consolidada caiu, em quatro meses, de R$ 4,022 bilhões para R$ 3,905 bilhões. E a dívida consolidada líquida (deduzidas as disponibilidades de caixa) reduziu de R$ 1,5 bilhão para R$ 881 milhões.

Já o passivo patrimonial (dívida com fornecedores e servidores) também retrocedeu em quatro meses: saiu de R$ 48 milhões em dezembro para R$ 41 milhões em abril.

No quadrimestre houve também equilíbrio em receita e despesas. O governo empenhou R$ 4,9 bilhões de despesas correntes e arrecadou de receitas correntes a soma de R$ 5,5 bilhões.

E aplicou na saúde acima do determinado pela legislação:16,48%. Ou: R$ 299 milhões a mais.

Um resultado que tem se mantido, apontando para equilíbrio fiscal que é um dos pilares da administração pública com óbvio reflexo na economia.

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Ponto Cartesiano

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