O jogo da sucessão segue empatado. Mas a troca de passe oscila.
O governador Wanderlei Barbosa joga parado de público.
Mas nos bastidores, suas ações e movimentações denotam certo sentido.
Há, no Palácio, expectativa de um entendimento entre Wanderlei (Republicanos) e Dorinha Seabra (UB).
Aliados do Executivo trabalham neste sentido. Uma majoritária com Dorinha Seabra (governo), Eduardo Gomes (PL) e Wanderlei (Republicanos) ao Senado, com efeito, é o sonho de consumo de palacianos para 2026.
No caso de inviabilizar-se uma candidatura do presidente da Assembléia, Amélio Cayres.
Mas tem pelo menos dois incongruentes: 1) expele a candidatura de Amélio Cayres e o União Brasil não dispõe de opções de vagas ao Senado. Tem apenas uma.
Dado que uma delas já pertenceria ao deputado federal Vicentinho Jr (PP), decorrente de uma eventual federação entre UB e PP. Como encaixaria Eduardo e Wanderlei é o X, já que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.
E não dependente da Senadora. E ainda tem o fator Carlos Gaguim, aproximando-se do Podemos, de Eduardo Siqueira.
Wanderlei teria ainda que administrar as expectativas dos deputados que apostam em Cayres.
Cooptação proporcionada pelo Executivo especialmente nas emendas parlamentares.
Parlamentares que tiveram, de 2021 a 2024, uma correção em 109% no valor de suas emendas, contra 45% de crescimento da Receita Corrente Líquida do governo no mesmo período.
Uma soma que se verificou no pagamento destas emendas. De dotação de R$ 81,2 milhões em 2021, o governo pagou naquele ano apenas R$ 44,1 milhões. No governo de Mauro Carlesse.
Já em 2024, de R$ 170,1 milhões previstos, Wanderlei pagou R$ 161,6 milhões no exercício.