O MPE decidiu transformar a ex-prefeita Cínthia Ribeiro na grande vilã. Investiga show do Alock (no ano passado) contratado por R$ 680 mil no aniversário de Palmas.
A informação “investigativa” que está no DJ tem valor mais pela exposição da régua ministerial do que monetário, financeiro e fiscal.
A justificativa (oficial) do MPE amplificada é investigar economicidade, proporcionalidade e razoabilidade no uso dos recursos públicos, considerando a realidade orçamentária do município à época”.
Palmas tem orçamento de R$ 2,7 bilhões. E, como sabe (ou deveria saber) o MPE, tem Capag e segue, até aqui, a LRF.
Sendo assim, a régua deveria ser estendida: só no show Bruno e Marrone (sem Marrone) na última quinta o governo pagou R$ 900 mil e outros R$ 400 mil para a banda Limão do Mel.
Ou seja, R$ 1,3 milhão para show da Agrotins na Praça dos Girassóis. Só aí. Teve outros a propósito da feira.
Em Gurupi, no mesmo Diário Oficial de ontem, o Casca de Bala (Thúlio Milionário) ficou R$ 300 mil mais rico também. Do governo.
E que também segue dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Alock é uma atração internacional. Bruno e Marrone tem seus méritos, mas nos últimos anos vivem do que fizeram nos anos 90.
E em polêmicas semelhantes à do bêbado que dormiu na praça e pede para não ser preso pelo guarda, com que "furaram" a bolha.
Os poderes (governo e prefeituras) tem na ponta da língua números que justificariam o gasto, considerado por eles como investimento dada a movimentação econômico-financeira.
Mas o MPE que jogar pedra é na sua Geni!!!