O Palácio (como os demais Estados) não poderá ser acusado de não ter ajudado Jair Bolsonaro nas eleições da mesa diretora da Câmara e do Senado. Votação quase unânime na Câmara e no Senado.

A priori, os candidatos de Bolsonaro teriam no Estado apenas os votos de Eli Borges, Osires Damaso e Carlos Gaguim (na Câmara) que seguiriam a orientação palaciana.

Tiago Dimas e Vicentinho Junior, ainda que os seguissem, o fariam por vontade própria. Dulce Miranda e Célio Moura na oposição.

No Senado, garantido mesmo só seria o do senador Eduardo Gomes. Irajá Abreu e Kátia Abreu não seguem a orientação de Mauro Carlesse.

O fisiologismo do Congresso, entretanto, facilitou as coisas. E os partidos dos deputados e senadores do Estado firmaram com os blocos de apoio aos candidatos de Bolsonaro.

De olho nas verbas orçamentárias para seus redutos eleitorais, optaram pelo toma-lá-dá-cá do Palácio do Planalto.

Sem a garantia de recebimento e, ainda por cima, sugerindo aos eleitores que o Congresso estivesse à venda. E não fosse justamente eleito para fiscalizar o Executivo.

É a tal harmonia desarmoniosa entre os poderes da República.

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