As razões apontadas pelo ministro Edson Fachin para não conhecer nesta quarta do Habeas Corpus impetrado pela defesa do governador afastado induzem o entendimento de que o resultado não era só esperado, mas fora calculado pelos advogados de Wanderlei Barbosa.

Fachin não conhece do recurso nestes termos:

”A despeito da irresignação defensiva, verifico ser deficiente a instrução do mandamus. Isso porque o impetrante não trouxe aos autos a cópia do acórdão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça que teria referendado a decisão monocrática em referência. Assim, a instrução deficitária inviabiliza a análise do constrangimento ilegal invocado pelo impetrante e a eventual apreciação da medida pleiteada.”

Ora, nem estudante do primeiro ano do curso de direito esqueceria de anexar ao pedido de HC cópia da decisão que ataca e da qual quer  ver seu cliente livre.

Imagina advogados do eixo BSB/Rio/SP.

A situação ganha contornos mais salientes quando a defesa, ato contínuo, sinaliza o recurso à decisão de Fachin.

E como que comemorava o HC mantido na segunda turma do STF. E por que?

Ora a primeira turma (para onde poderia ir) é a do ministro Cristiano Zanin (das prisões pelo vazamento de processos sigilosos  no Estado e venda de sentença nos tribunais superiores).

E também dos ministros Carmem Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

Wanderlei parece estar entre a cruz e a caldeirinha. Não é uma situação confortável e que alimentaria expectativas otimistas.

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