A nova secretária da Mulher, Larissa Rosenda, nomeada pelo governador em exercício Laurez Moreira, foi às redes sociais para proclamar que, pela transparência, estaria afastando-se da OAB Tocantins. Ali era vice-presidente.
Não é uma declaração que se possa denominar como exemplo de transparência. Deveria ser mais clara.
Não à toa parte da imprensa divulgou como se ela tivesse deixado apenas o cargo de vice-presidente.
A doutora Larissa não só tem que renunciar ao cargo de vice-presidente da OAB.
Mas licenciar-se da advocacia. Pedir a suspensão de sua OAB. Não pode ser secretária filiada à Ordem.
E disto não cuidou de informar a nova secretária.
São funções constitucionalmente incompatíveis.
Nenhum servidor público pode ser Secretário (ou exercer função pública) e manter-se como advogado filiado à Ordem.
Com a renúncia de Larissa Rosenda, deve assumir a vice-presidência da Ordem a secretária geral Jandra de Paula.
Jandra, no meio advocatício, teria tido atritos com o presidente Gedeon Pitaluga na última vez que teria assumido o cargo.
E aí emerge na lista sucessória a secretária adjunta, Priscila Madruga.