A marcha da insensatez e de obscenidades segue na Prefeitura (e na política) na Capital.
Leio a naturalidade da reação de especulações em portais de notícias de que a administração da Prefeitura de Palmas “tem passado” pelo escritório da da CEO do Monte Sião no DF, a advogada Dalide Correa. A trajetória da empresária (que foi considerada a mulher bomba pela Revista Crusué no caso da JBS) é acessível no Google.
Mais: que a senadora Dorinha Seabra (pré-candidata ao governo) e o deputado Carlos Gaguim (pré-candidato ao Senado) já estiveram lá após o afastamento de Eduardo Siqueira e a posse de Carlos Veloso. Fazendo o quê, não foi relatado. Até agora, ambos não vieram ainda ao público negar a informação ou explicar seus motivos.
Só? Não!! Informam também que a tal advogada seria influente nos corredores do Supremo Tribunal Federal. E citam ainda o nome do Ministro com quem trabalhara.
Jornalistas não tem obrigação de guardar sigilo algum. E a liberdade constitucional de expressão (desde que não cometa qualquer crime) é incondicional. E faz bem ao entendimento comum juntar as peças.
É uma mudança de cenário sim, como se avalia!! Mas não político. Desvia-se sem qualquer pudor das regras da administração pública, do estado de direito, moral, ética e tudo o mais.
A prefeitura da maior cidade do Estado e maior colégio eleitoral é entregue despudorada e descaradamente a um grupo empresarial. Algo inédito no país. Escancaradamente.
E dinheiro não é problema para o grupo Monte Sião. A filha de um dos donos do grupo esbanjou R$ 4 milhões numa festa de casamento em Palmas no ano passado para 500 convidados. Mesmo ano em que o grupo fez leilão de um cavalo de R$ 65 milhões.
E imaginar que um dos cabeças, era, anos atrás, apenas mais um dos moradores de baixa renda do Jardim Querido, em Porto Nacional, um setor criado pelo ex-prefeito Antônio Coelho dos Santos para abrigar os mais pobres.
O Agir de Dalide, Carlos Veloso e Pastor Amarildo não demoram e pode preferir o cheiro dos cavalos ao do povo, como escolhia o último presidente da ditadura, o general João Baptista de Figueiredo.
Mas e aí: Dorinha Seabra e Carlos Gaguim estariam fazendo o quê com a "nova prefeita" de Palmas?