Os desvios, imprudência ou licenciosidade despudoradas vão marcando a interinidade do prefeito Carlos Veloso. Parece ser falta de método. Ou pior: o próprio método em si.
Denúncias chegam ao blog da participação do pastor Amarildo Martins e do irmão do prefeito interino, o procurador do município de Varjão (GO) – cidade de 7 mil habitantes - o advogado Fábio Veloso, na administração da Capital.
Varjão é a cidade de Carlos Veloso. Ali próximo de Hidrolândia (27 mil habitantes), terra de Amarildo.
Amarildo tem despachado acompanhando o prefeito interino no Orquidário. Inclusive em agendas oficiais fora da Prefeitura como foi o caso do TCE.
E Fábio dando ordens no primeiro andar da sede na Avenida JK. Coletando números das secretarias nos demais andares.
Ambos ainda não foram nomeados servidores públicos. Uma condição indispensável (especialmente para não concursados) para exercerem função pública.
A dúvida não existiria se Carlos Veloso os nomeasse nos cargos públicos. Como não o faz, deve ter seus motivos e ele não favorece a transparência pública.
Significa que pessoas estranhas à administração estariam tendo acesso a informações privilegiadas da Prefeitura sem a investidura legal. E, portanto, protegidos das leis da administração pública.
Podem, por exemplo, buscar débitos de adversários para fazer uso eleitoral. Ou ainda descobrir imóveis do erário que podem reivindicar ou facilitar sua aquisição a amigos interessados. Só dois deles.
E, a priori, longe do alcance das leis dado que para responsabilizá-los, por não serem nomeados e investidos nos cargos públicos.
Seria leviandade afirmar que em Varjão acontecesse o mesmo.
Talvez por isso, se esteja praticando em Palmas, com seus 300 mil moradores.
Seríamos todos tan-tans.