Laurez Moreira completou trinta dias no exercício do cargo de governador e foi, no período, aquilo que se esperava dele.

Reuniu um grupo de políticos em quem confia, sinalizou querer governar com os partidos e deu ao cargo a formalidade que o governador afastado dispensava com o coloquialismo “sertanejo”.

Com um mês de governo, Laurez, com efeito, não teve tempo ainda de conhecer a administração.

Seria temerário apontar avanços. Não é ainda muito claro o ponto de partida para se projetar chegadas.

 Até porque os cortes anunciados (e ainda não publicados) só terão reflexos no próximo mês. Não há consequência antes da causa.

Além do mais, Laurez segue administrando com os olhos no Estado e no Supremo Tribunal Federal.

E aí um dos pontos positivos: ex-deputado federal, ex-deputado estadual e ex-prefeito da terceira maior cidade do Estado, o governador em exercício tem uma trajetória política densa e respeitada.

Dele não se pode esperar idéia luminosas e mirabolantes na aplicação dos recursos públicos. É centrado e, especialmente na administração pública, já demonstrou ser criterioso nos gastos.

É daqueles que anda com as mãos abanando para não comprar abano.

No que tem facilitado a segurança jurídica e dado tranquilidade a empresários durante seu governo que já não tem característica apenas de transição.

E manteve em setembro a média de despesas (R$ 1,3 bilhão/mês) do governo que sucedeu.

Ainda que nas receitas tenha sofrido ligeira queda com R$ 1,2 bilhão (setembro) – média de R$ 1,4 bilhão até agosto -, justificável pela variação sempre notada neste período.

No que lhe coube, Laurez saiu-se muito bem até aqui.

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