O governador em exercício Laurez Moreira não teria outra decisão que não peticionar ao juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública ação anulatória do acordo com a Pro-Saúde.

Apesar de decisão do TCE (dezembro/24) de mandar suspender qualquer pagamento por vícios no acordo, o governo Wanderlei Barbosa pagou de janeiro a agosto de 2025 o total de R$ 23,4 milhões à entidade.

E outros R$ 8,8 milhões de honorários a advogados. Os mesmos que defendem o governador afastado no STF. É o que se abstrai do pedido. Contra o TCE.

De 2024 a 2025, foram pagos R$ 44,1 milhões à Pro-Saúde e R$ 11,8 milhões aos advogados.

Síntese do duto de desvios na Saúde:

  1. Em 2012 a administração fez acordo de R$ 38,9 milhões em dez parcelas.
  2. Em 2017, alegando inadimplemento, a Pro-Saúde cobrou R$ 79,4 milhões.
  3. Em 2022, a Pro-Saude aumentou a dívida para R$ 149,1 milhões e propôs acordo.
  4. A PGE pediu manifestação da Saúde que informou já ter pago, após a rescisão, R$ 93,1 milhões e que só restavam R$ 31,3 milhões a ser pago.
  5. Sem consultar a Saúde, a PGE, então, recalculou a dívida para R$ 94,3 milhões e anunciou o deságio de 10%, ficando o débito em R$ 85,9 milhões.
  6. E consignando 11% de honorários ao advogado Alberto Moreira e outros 16,33% ao escritório Moreira e  Schegerin  Advogados.
  7. Os advogados que defendem Wanderlei no STF.

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