O jornalista Goianyr Barbosa, cunhado do governador, teve revogada sua prisão em troca do pagamento de fiança de R$ 20 mil. E passaporte retido.

Ele não era investigado (e sim, o filho). Caso tivesse entregue o dinheiro em espécie que conservava em casa, não seria detido.

Depois teria prazo para explicar a origem. Poderia até mesmo argumentar que eram sobras de campanha ou coisas assim (foi candidato a prefeito de Almas que já administrou).

A PF – como qualquer pessoa com algum juízo cognitivo faria – não caiu na conversa de que receava ser um ladrão.

Se aquiescesse, seria aceitar que, ao invés de o jornalista se esconder do suposto ladrão, preferiu esconder o dinheiro. Reação impensada própria da falta de experiência com situações do gênero.

Obviamente, a desobediência (ou obstrução) de ordens policiais, de qualquer modo que isto ocorra, é condicionante para prisão.

Foi o suficiente para, no âmbito político, se generalizasse, de  modo farsante, a investigação para filho, pai e tio.

Não se tem notícia de atos desonestos do profissional e é figura respeitada antes mesmo da criação do Estado.

Presidiu, inclusive, a Comissão de Estudos dos Problemas do Norte (Conorte). Um dos embriões da criação do Tocantins.

Não é improvável que não tenha sequer passaporte.

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