O governo de Wanderlei Barbosa fechou o 1º quadrimestre de 2025 apresentando não só indícios, mas evidências indiscutíveis de que encontrou o equilíbrio fiscal.

Mesmo com quitação dos passivos que herdou (progressões e promoções represadas, Igeprev, consignados, Plan-Saúde, contratações concursados) manteve-se nos últimos 12 meses abaixo do limite prudencial da LRF.

Relatório de Gestão Fiscal do 1º quadrimestre de 2025 (a que o blog teve acesso) e que deve ser publicado no Diário Oficial desta sexta aponta um comprometimento de receitas com salários no Executivo de 46,55%.  É menor do que os 47% que o blog havia calculado na semana passada.

E apenas 0,4% (0,23 pontos percentuais) acima dos 46,32% de dezembro de 2024. Ou:0,1 pontos percentuais (2,1%) abaixo do limite prudencial de 46,65%.

O governo já havia fechado o ano anterior (2023) com o índice de 44,87%. Comparando com os 46,55% de abril e a inflação de 2023 a abril de 2025, o comprometimento, nos últimos dois anos, não teria corrigido sequer a inflação: um aumento de 0,37% contra a inflação oficial de 11,93% no período.

O número decorre do controle entre receita e despesa. Se a arrecadação estadual apresentou crescimento, as transferências federais – quase 50% das receitas estaduais - sofreram queda no período. O resultado desta sexta indica êxito na administração da situação com a equalização de receita e despesa.

E lembrar que há seis anos o governo consumia 57,8% das receitas com despesas de pessoal.

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