Muito grave a situação exposta nesta quarta pelo Jornal do Tocantins no Hospital Geral de Palmas (o maior hospital público do Estado). Haveria apenas três leitos de UTI Covid disponíveis e um leito clínico.

O governo (como é público lá na sua conta no Banco do Brasil) recebeu de abril até hoje, exclusivamente para a Covid-19, o equivalente a R$ 566 milhões. Há ainda os recursos de bancada que elevam a grana para R$ 850 milhões (conforme a coordenadora da bancada congressista, senadora Kátia Abreu).

Não se imagina os motivos da não instalação dos hospitais de campanha que, segundo o próprio governo, custariam R$ 12 milhões mensais. Se não aplica parte deste meio bilhão da Covid nos hospitais, qual seria a prioridade do Palácio, não se sabe.

O fato é que a contaminação segue sua aceleração exponencial no Estado (o maior crescimento de mortes e o menor isolamento social). De 1º a 28 de julho foram 12 mil novos casos. Dobrou o que havia sido registrado de março a junho.

Palmas (onde está o HGP) viu o número de cados dobrar em 28 dias. Saiu de 1.781 (30 de junho) para os 4.821 de ontem. Os óbitos no Estado no período foram 157. Passaram de 200 (30 de junho) para as 357 de ontem. Uma média diária de seis mortes.

E os leitos só existiriam nesta quarta três UTIs e um clínico. Das 97 UTI contratadas (público e privadas) e dos 156 leitos clínicos colocados à disposição.

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